sábado, 20 de março de 2010

Ser coxinha! - Parte um

Conversa hipotética de duas minas gatas (sim, mesmo porque, fossesm duas barangas, nem interessa saber o que elas tão falando):

- Ai! Você viu o Serginho hoje?
- Ai! Eu vi! Como ele é coxinha, né?

(Depois a gente pensa o porque dos "ais" no início das frases)

"Ser coxinha".

É um termo relativamente novo. Provavelmente, se você é da geração que toma cerva e não breja, não sabe do que se trata. Eu explico.

O termo não é um elogio. Longe disso. E, pra falar a verdade, a origem me escapa totalmente. É como "fazer cara de bunda". Tem coisa mais linda que uma bunda, companheiro ogro? Qual o paralelo da obra mais perfeita da criação com a cara de zero à esquerda de alguns? Mistério...
Ok, sem divagações, voltemos ao tema do post. O "ser coxinha".

O cara coxinha dificilmente será o escolhido pela fêmea para ser o macho reprodutor. Caso seja o macho alfa em algum escritório, fatalmente o é pelo simples fato de que os outros homens são mais coxinha que ele.
É o cara todo certinho. Não, mais que isso. É o certinho que irrita. Camisa clara, calça bege, sapato caramelo com cinto combinando. E celular penduradinho.
O coxinha adora camisa polo, e a usa por dentro da calça. A qual, dependendo do nível de "coxice", está perigosamente puxada muito à altura do umbigo.

Alguns coxinhas ainda se atém ao uso de pochete. Fuja! A única situação em que a bolsinha pendurada na barriga se justifica é no caso do técnico eletricista (ou equivalente) que leva ali seus utencílios de trabalho.

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Um comentário:

  1. Na boa: vendo a suas fotos, só chego à conclusão de que este blog serve apenas para você exercitar os seus fantasmas, porque você é um perfeito coxinha enrustido!

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Desce o tacape!